As relações que envolvem consumo são sempre passíveis de negociação. O devedor deve manter a cabeça erguida, não se esconder, nem ter vergonha de conversar com o credor para acertar a situação.
VEJA, A SEGUIR, ORIENTAÇÕES DE ESPECIALISTAS PARA RENEGOCIAR AS DÍVIDAS.
PROCURE O CREDOR
Ao perceber que não vai poder pagar, já procure o credor antes da inadimplência. Se houver acordo, deixe tudo por escrito.
CORTE O QUE NÃO PRECISA
Corte supérfluos e reduza despesas, aquelas que você pode ficar sem fazer por um período. Faça as contas e veja o que sobra para pagar as dívidas.
TROQUE DÍVIDAS CARAS POR BARATAS
As dívidas caras não são as que têm uma parcela maior, mas os juros mais altos, pois elas crescem rapidamente, como é o caso de cheque especial e cartão de crédito. Essas devem ser renegociadas primeiro.
SÓ PAGUE O QUE PODE
Quando for renegociar a dívida, esteja certo de que pode pagar o que propôs. Não adianta renegociar e depois começar a dever de novo, pois piora a situação
CANCELE CHEQUE ESPECIAL E CARTÃO
Essas são as linhas de crédito mais caras do mercado. Nunca pague apenas o rotativo do cartão de crédito. O uso correto do cartão de crédito é comprar apenas o que pode pagar no dia do vencimento. Se não consegue fazer isso, cancele o cartão e use outras formas de financiamento, como empréstimo consignado e empréstimo pessoal.
COMPRE À VISTA
Depois de acertar as dívidas, passe a cultivar bons hábitos, como sair de casa com o dinheiro “contado”. Se precisar comprar algo mais caro, deposite numa poupança o valor das prestações que iria pagar se usasse o crédito.
POUPANÇA DE EMERGÊNCIA
Passado o sufoco, habitue-se a guardar ao menos 10% da renda para formar uma poupança para emergências e para o futuro.